Será que consigo descrever o nosso amor?
Eu acredito que sim.
O amor entre duas pessoas significa o verdadeiro sentimento de renúncia e compaixão para com o outro. Ter amor por uma pessoa pode ser um prêmio que jamais alguém poderá tirar. É ser verdadeiro, é ser autêntico, é ser aquilo que o agrada, é ser humano em toda sua plenitude.
Quando nos tornamos amáveis, abrimos a guarda para que o outro tenha acesso ao nosso maior bem e mais delicado sentimento. Nos faz assim completamente vulneráveis ao outro. Basta uma palavra com duplo sentido que temos a sensação de perda. Sensação de medo que nada passa. Apenas um beijo e um abraço. Então agora falamos de distância: sim.....A distância nos torna dependentes de um sinal do outro. A vida é feita de sinais e o amor completo tem sinais visíveis que nem mesmo o tempo e a distância apaga.
A tristeza se envolve com a compaixão diante de um medo. Então pra que ter medo se confiamos nesse amor? A vida é feita de incertezas e inseguranças. Tal como o amor que chega sem esperar......
Olhemos para trás e vejamos aquilo que conquistamos e perdemos. Essas conquistas devemos guardar a fórmula mágica para sempre conquistar e a perca......Essa perca é também para se guardar. Guardar a forma correta de nunca mais perder.
Vamos agora olhar para a vida que nos cerca: somos felizes, somos amados, somos compreendidos, somos respeitados. Então para que ter medo de perder? Vamos confiar e seguir em frente e a cada novo desafio de nossa união, vamos superar de uma forma amadurecida.
Acabei de ter a sensação de que nós temos um mundo pela frente para conquistar. E por que não juntos? Porque medo de ser feliz? Porque medo de não aceitar o outro? Será que devemos mudar? Será que devemos nos ajustar ao outro? Nada de respostas feitas. Mudar sim mas não ao ponto de perder a identidade e o caráter, o que se deve fazer é simplesmente sentar e conversar.
Simples. A Simplicidade da vida é para facilitar para todos os conflitos amorosos.
Já chorei e sofri demais por esse amor. Chega! Basta! A partir de hoje esse amor será meu porto seguro, será minha motivação de viver e com certeza te conquistarei a cada dia. Serei feliz com você e na certeza de um futuro juntos, serei a pessoa mais feliz do mundo com você
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
A VIDA COMO DEVE SER

Todos nós temos a oportunidade de viver como imaginamos.
Talvez olhar a vida e conhecer novos caminhos é sempre uma forma de descobrir que temos a visão tão estreita que deixamos de ver as coisas mais importantes ao nosso redor.
Achar o melhor caminho para viver intensamente a vida é uma busca constante em que o ser humano deve viver.
O verdadeiro sentido de viver acha-se dentro do si mesmo, sem o menor vestígio de uma vida cheia de problemas......
Agora o importante é saber chegar mesmo que pra isso tenha que ter uma decepção do verdadeiro EU.
Tenho que manter uma certa curiosidade em relação ao que chamamos de matéria científica de amor ao próximo..... uma certa analogia amor sem apego.......
Talvez olhar a vida e conhecer novos caminhos é sempre uma forma de descobrir que temos a visão tão estreita que deixamos de ver as coisas mais importantes ao nosso redor.
Achar o melhor caminho para viver intensamente a vida é uma busca constante em que o ser humano deve viver.
O verdadeiro sentido de viver acha-se dentro do si mesmo, sem o menor vestígio de uma vida cheia de problemas......
Agora o importante é saber chegar mesmo que pra isso tenha que ter uma decepção do verdadeiro EU.
Tenho que manter uma certa curiosidade em relação ao que chamamos de matéria científica de amor ao próximo..... uma certa analogia amor sem apego.......
sábado, 6 de fevereiro de 2010
A Arte de Escutar
Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil.
A gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor... Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração.....
E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios: Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. Vejam a semelhança...
Se eu falar logo a seguir... São duas as possibilidades.
Primeira: Fiquei em silêncio só por delicadeza.. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado.
Segunda: Ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou. Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
Eu comecei a ouvir. Fernando Pessoa conhecia a experiência... E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.
No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia... Que de tão linda nos faz chorar...
Rubem Alves
A gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor... Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração.....
E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os índios: Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. Vejam a semelhança...
Se eu falar logo a seguir... São duas as possibilidades.
Primeira: Fiquei em silêncio só por delicadeza.. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado.
Segunda: Ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou. Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
Eu comecei a ouvir. Fernando Pessoa conhecia a experiência... E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.
No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia... Que de tão linda nos faz chorar...
Rubem Alves
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