A filosofia de Séneca
Sêneca desenhado por Peter Paul Rubens
Séneca ocupava-se da forma correcta de viver a vida, ou seja, da ética, fisica e da lógica. Via o sereno estoicismo como a maior virtude, o que lhe permitiu praticar a imperturbabilidade da alma, denominada ataraxia (termo utilizado a primeira vez por Demócrito em 400 a.C.). Juntamente com Marco Aurélio e Cícero, conta-se entre os mais importantes representantes da intelectualidade romana.
Séneca via no cumprimento do dever um serviço à humanidade. Procurava aplicar a sua filosofia à prática. Deste modo, apesar de ser rico, vivia modestamente: bebia apenas água, comia pouco, dormia sobre um colchão duro. Séneca não viu nenhuma contradição entre a sua filosofia, estóica, e a sua riqueza material: dizia que o sábio não estava obrigado à pobreza, desde que o seu dinheiro tivesse sido ganho de forma honesta. No entanto, devia ser capaz de abdicar dele.
Séneca via-se como um sábio imperfeito: "Eu elogio a vida, não a que levo, mas aquela que sei dever ser vivida." Os afectos (como relutância, vontade, cobiça, receio) devem ser ultrapassados. O objectivo não é a perda de sentimentos, mas a superação dos afectos. Os bens podem ser adquiridos, à condição de não deixarmos que se estabeleça uma dependência deles.
Para Séneca, o destino é uma realidade. O homem pode apenas aceitá-lo ou rejeitá-lo. Se o aceitar de livre vontade, goza de liberdade. A morte é um dado natural. O suicídio não é categoricamente excluído por Séneca.
Séneca influenciaria profundamente o pensamento de João Calvino. O primeiro livro de Calvino foi um comentário ao De Clementia, de Séneca.
domingo, 9 de agosto de 2009
BRIAS DE PRIENE - BAGAGEM

Bias, de Priene (século VI a.C.), um dos sete sábios da antiga Grécia, pontificava por elevados dotes intelectuais. Mais que isso: era íntegro e honesto. Jamais colocou seu talento e sua inteligência a serviço de interesses menos dignos. Diante de questões litigiosas, que exigiam um mediador sábio e justo, dizia-se:– É uma causa para o cidadão de Priene!Sua presença conciliatória serenava os ânimos e garantia o triunfo da verdade e da justiça.Quando Ciro II, o Grande (585-529 a.C.), ambicioso rei persa, iniciou suas guerras de conquista, estabelecendo um dos maiores impérios da antigüidade, as cidades gregas estavam em seu caminho. Em breve Priene foi sitiada.Instalou-se o pânico. Os moradores trataram de fugir. Em atabalhoado esforço, buscavam levar a maior quantidade possível de pertences. A confusão era enorme. Grande agitação, ânimos exaltados, choro, histeria coletiva…A exceção: Bias. Deixou a cidade tranqüilamente, sem carregar nada.Os amigos estranharam.– E os seus bens?O filósofo sorriu, explicando:– Trago tudo comigo.Referia-se aos seus valiosos dotes de cultura, conhecimento e virtude. Em qualquer lugar, esses patrimônios inalienáveis lhe garantiriam subsistência honesta e digna.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
A maneira de VER e VIVER a VIDA
Agora com 41 anos, já posso dizer que tenho algo a compartilhar.
O nascer do sol mostra o nosso nascimento diário, mostra a verdadeira força luminosa que reside em nós e mostra que podemos ser o sol de quem prescisa de uma verdadeira amizade.
O nascer do sol mostra o nosso nascimento diário, mostra a verdadeira força luminosa que reside em nós e mostra que podemos ser o sol de quem prescisa de uma verdadeira amizade.
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